Tudo começou quando foram feitas as
primeiras observações às pedras-ímanes, de nome magnetite, na antiga cidade de
Magnésia, na Ásia Menor.
Em 1820, o físico dinamarquês Oersted
descobriu o efeito magnético na corrente eléctrica, pois no século XVIII já se
começava a suspeitar de uma ligação próxima entre o magnetismo e a
electricidade. Oersted chegou a essa conclusão fazendo uma experiência com uma
bússola e que, a agulha magnética, colocada perto de um fio percorrido por uma
corrente eléctrica, era desviada.
Hoje em dia, o efeito magnético é
utilizado muito nas tecnologias como, nos carris de levitação magnética, nos
altifalantes e microfones, em alguns electrodomésticos e também nos motores dos
automóveis, mas isso não quer dizer que não exista também efeitos magnéticos na
natureza, um exemplo são as auroras boreal e austral, que devem-se à ação do
campo magnético terrestre sobre partículas com carga eléctrica.
Um íman ou magnete é um objecto que se
comporta da mesma forma que a magnetite ou pedra-íman, atraindo pequenos
objectos de ferro ou aço. Os ímanes comportam-se de uma forma atractiva ou
repulsiva, só se atraem se os pólos magnéticos forem diferentes e só se repelem
se os pólos magnéticos forem iguais. Um íman tem sempre dois pólos, mesmo tendo
sido partido.
FILIPE BARROS
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