sábado, 15 de dezembro de 2012

Até janeiro


Os elementos químicos no Universo



Os elementos químicos foram formados através da explosão Big-Bang (explosão que originou o Universo), que ocorreu entre 12 e 15 biliões de anos.
Após 1 centésimo de segundo da explosão, formaram-se os protões, neutrões e eletrões, depois ao Universo a começar evoluir e a arrefecer.
Três minutos depois, o Universo tinha arrefecido o suficiente para os protões e os neutrões se juntarem, formando núcleos (nucleosíntese). Com este fenómeno, a consequência mais importante foi o início da formação dos elementos químicos, sendo o hidrogénio um dos primeiros elementos químicos.
 À medida que o Universo arrefecia, foram-se formando estrelas. Quando uma estrela se forma, ocorrem reações nucleares que transformam o hidrogénio em hélio e outros elementos leves. Quando as estrelas crescem, transformam-se em gigantes vermelhas e vão ocorrer mais transformações que originam outros elementos, até ao oxigénio.
Quando aumentam ainda mais, transformam-se em estrelas supergigantes vermelhas e vão-se formar os elementos até ao ferro.
Os elementos mais pesados que o ferro, formam-se nas supernovas. As supernovas surgem a partir da explosão de uma estrela e também é um processo de morte da estrela, e nessa explosão ocorre reacções nucleares que formam átomos de elementos da Tabela Periódica mais pesados do que o ferro.
O hidrogénio é o elemento mais abundante do universo e o hélio é o segundo mais abundante.


 JOSÉ PEDRO RIBEIRO

sábado, 8 de dezembro de 2012

O álcool e a condução



O consumo exagerado de bebidas alcoólicas diminui a concentração, os reflexos e a capacidade de tomar decisões. Todos estes problemas colocam em risco os condutores.
A capacidade de conduzir diminui com uma taxa de 0.3g/l de álcool no sangue, manifestando-se várias mudanças, como a redução do campo visual e auditivo, o aumento do tempo de reação, por vezes a distância de segurança não é cumprida e a velocidade estipulada também não, existem, ainda, algumas dificuldades em coordenar o veículo.
O alcoolismo é um dos principais motivos para o elevado número de mortes nas estradas, sendo Portugal o país da União Europeia com uma taxa maior de acidentes devido às bebidas alcoólicas. Normalmente, o maior número de mortes ocorre em pessoas do sexo masculino com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos, ou seja, os mais jovens.
Hoje em dia, já existem “castigos” para todos os condutores com uma taxa de álcool no sangue elevado, que vão desde uma mera multa até pena de prisão.


INÊS RIBEIRO


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

James Watt



James Watt nasceu a 19 de Janeiro de 1736, em Greenock, na Escócia. O seu pai era construtor naval, a mãe descendente de uma família importante. Watt tinha saúde frágil, faltava muito às aulas, então a mãe educou-o em casa. Quando foi para a escola aprendeu grego, latim e matemática. Com dezoito anos, a mãe dele morreu e o pai ficou debilitado. Mudou-se para Londres para estudar, mas um ano depois voltou para a Escócia. Investiu no fabrico dos seus próprios instrumentos, abriu uma loja. Queria montar uma oficina, mas não possuía certificado de aprendiz. Em 1757, foi escolhido para a reparação e fabrico de instrumentos na Universidade de Glasgow. Ao reparar uma máquina a vapor, no ano de 1763, fez uma grande descoberta: melhorou significativamente a máquina a vapor, tornando-a 75% mais eficiente. Em 1769, patenteou a invenção e nos anos seguintes viajou pelo Reino Unido comercializando-a. Com o tempo, foi melhorando-a. Watt casou-se em 1764, com Margaret Miller, sua prima. Tiveram cinco filhos, mas no nascimento do último ela morreu, por volta de 1772. Em 1790, completou os aperfeiçoamentos à máquina a vapor, indispensável na Revolução Industrial da Europa. Reformou-se em 1800 e deixou os seus negócios a cargo dos filhos. Morreu em Inglaterra, em Agosto de 1819. Em sua homenagem, o seu sobrenome foi dado à unidade de potência.


FRANCISCO DIAS


Os fullerenos



Os fullerenos são a terceira forma mais estável do carbono, após o diamante, e a grafite. A sua estrutura é em geral esférica, formada por hexágonos interligados por pentágonos, sendo estes últimos responsáveis pela curvatura da molécula e, consequentemente, pela sua forma tridimensional. O fullereno mais conhecido possui 60 átomos de carbono, logo, é representado como C60.  
Os investigadores que descobriram os fullerenos foram Robert Curl Jr. e Richard Smalley da Rice University, no Texas, em conjunto com Sir Harold Kroto da University of Sussex Brighton, no Reino Unido. Foi no ano de 1985 que anunciaram esta descoberta e batizaram-na com o nome de buckminsterfullerene em homenagem ao arquiteto Buckminster Fuller.  
Atualmente está a ser estudada a possibilidade de se utilizarem moléculas de fulereno para o transporte de medicamentos pela corrente sanguínea, libertando-os apenas onde são necessários, evitando assim danos colaterais a tecidos saudáveis.




MARIANA MARQUES